11 marzo 2020

Fundación de la CMB - Corporação Maçônica da Bahia: una realidad Justa y Perfecta


El sábado 07de marzo de 2020 pasará a la historia por la realización de la Asamblea que Oficializó la Fundación de la nueva Potencia Masónica: la CMB - CORPORAÇÃO MAÇÔNICA DA BAHIA, donde se contó con la presencia in situ de importantes dirigentes de Cuerpos de Altos Grados como también de Potencias Simbólicas masónicas.

 Esta nueva Potencia Masónica es resultado de la degeneración, degradación, tiranía, arbitrariedad y retrogradación vivida por miles de Hermanos de largo recorrido y trayectoria masónica, algunos de ellos de contrastado gran prestigio internacional tanto masonológico, historiográfico, ritualístico, filantrópico, que han dicho basta y cuya única salida ha sido la desfederalización e independencia del Grande Oriente do Brasil para así liberarse del yugo y las cadenas impuestas por dicha Obediencia histórica, que curiosamente en su nacimiento en 1822, fue ejemplo de los más elevados valores de la Orden. Esa Libertad, Igualdad y Fraternidad se han ido diluyendo con el paso de los años, generando desfases, ukases, provocando contradicciones internas de profundo calado, indefendibles en el Siglo XXI para quien aboga una sociedad más justa, democrática e igualitaria tanto en el plano humano como colectivo. Esa desatención a los valores más Universales del Ser Humano, esa falta a los comportamientos y acciones conducentes al equilibrio constructivo de Tradición y Modernidad, ha sido el caldo de cultivo del cual ha partido el nacimiento de un esperanzador proyecto, la CMB - Corporação Maçônica da Bahia, que ha contado además con el apoyo total y reconocimiento de innumerables Potencias Europeas, Suramericanas y de los Estados Unidos de América así como de Cuerpos Masónicos de Altos Grados de Ritos diversos.

Nada mejor para ilustrar este sentir, que las sabias y emotivas palabras del Muy Ilustre Hermano Cleber Tomás Vianna, Gran Secretario de Orientación Ritualística de la CMB - Corporação Maçônica da Bahia:

Potência ou Onipotência?

Enquanto homens não tiverem seus direitos respeitados e forem vilipendiadas as suas vontades, tantas quantas necessário potências maçônicas nascerão.

A Maçonaria é Universal e desde quando alguém a configurou como Instituição e se foram criando metodologias, os homens em sua evolução natural, foram observando que ser Maçom não é Dádiva: é um trabalho continuo e que exige muito conhecimento, perspicácia e principalmente, desenvoltura do seu intelecto.

Se submeter aos revezes de Constituições, Leis e Regulamentos, que iguais as profanas, favorecem ou não aos seus associados, a critério pessoal de quem possue, momentaneamente, o poder da caneta, não é o supra sumo da primazia institucional dos Rituais Iniciáticos.

A preservação do direito do iniciado deve prevalecer enquanto sejam reconhecidos os seus conhecimentos básicos  como maçons.

Maçonaria Universal é o nome correto: sem marca, sem dono, sem detentores de Patentes.

 Maçonaria existe por ter em seu seio maçons que, em sendo iniciados, se auto proclamam e são reconhecidos como tal, uma vez recebidas as devidas instruções compatíveis ao seu grau Iniciático.

Dever obediência a Potência X ou Y "é" de opção inicial  do candidato, na maioria das vezes desinformado. No momento de sua iniciação lhe são apresentados os padrões usuais da Instituição que o acolheu, mas àquele, serão ministrados ao longo do tempo ensinamentos que o tirarão das trevas e do desconhecido e, assim, quando capaz de raciocinar por si mesmo, a partir do estudo e abrangência do conhecimento pertinaz ao pesquisador, ele tem o direito e a obrigação de buscar o melhor para si.

As potências acolhedoras dos candidatos, depois neófitos e finalmente, maçons, constrangem os seus membros ameaçando-os com o rigor de uma  lei  que não contempla iniciados e sim, associados. Se aplicados os rigores dos respectivos juramentos e/ou compromissos pronunciados a cada momento específico, sem distinção, quantos restariam?

Desta forma, com a expressa Liberdade de ir e vir, enquanto existir obscuridade, enquanto houver grilhões tiranos, enquanto não se tiver reconhecidos os direitos dos Livres Pensadores, e não sendo ouvidos as suas lídimas reclamações ao direito e a verdade, se vão os bons e quando os bons se vão, melhor será acompanhá-los.

Cleber Tomás Vianna, Mestre Maçom Instalado.

El acto fundacional se llevó a cabo en la Asamblea Masónica desarrollada en la ciudad de Feira de Santana – Bahía donde fueron elegidos los Altos Cargos y Grandes Maestros que serán ratificados en breves días. Citamos especialmente al Gran Maestro Adjunto Jorvan Andrade, al Gran Maestro Instalador Silvio Cardim y al Gran Mestro Alexandre Monteiro, que tomarán la manija de esta ilusionante “Realidad” masónica por el bien de la Orden en General, arropados como ya he comentado, por todo el honesto sentir de los Hermanos ardientes de poder llevar a la práctica los más elevados valores en Paz, Harmonía y Solidaridad, en una verdadera Cadena de Unión coherente y sin contradicciones restrictivas.

Adjuntamos tan solo algunas muestras de apoyo solidario, puesto que exponer todo el volumen de estas no daría abasto espacial para esta feliz noticia:

Caríssimo Irmão Alexandre Monteiro,

Em meu nome, e em nome de inúmeros Irmãos do Grande Oriente de São Paulo, saúdo todos os Irmãos da Ordem Maçônica desse estado, pela criação da Corporação Maçônica da Bahia – CMB.

Tenho ciência de tudo que tem ocorrido e me sinto ainda mais irmanado  por saber que vocês também não se curvaram ao despotismo, típico de tiranias, que não se lastreiam na fraternidade, na boa vontade e, principalmente, na verdade que as urnas comprovam o desejo do povo maçônico!

A história dessa antiga e, hoje, melancólica e rabugenta potência maçônica registra passagens muito semelhantes a esta, sendo mais recente a havida em São Paulo e que culminou com o afastamento do Grande Oriente de São Paulo, após 90 anos federado.
 
Houve outras ocorrências do gênero, sempre por ocasião de eleições manipuladas, onde a vontade do povo eleitor não foi considerada, mas sim as intenções dos detentores do poder central, que, vez por outra, não aceitam os resultados das urnas quando os vencedores não lhe são afetos.

Explica-se, portanto, a incrível redução de sua liderança na maçonaria brasileira, haja vista que onde deveria imperar a verdade dos fatos, a fraternidade e tudo o mais que juramos defender em nossas Iniciações, assistimos, perplexos e frustrados, ações negativas contra as quais aprendemos, por anos a fio, combater.

Sei, por experiência própria, que meses passarão até que essa CMB – Corporação Maçônica da Bahia respire aliviada e comemore, com méritos, a decisão tomada recentemente. Muitos serão os obstáculos interpostos pela velha e intolerante potência, sabidamente acometida por doença degenerativa que, fatalmente, reduzirá sua sanha nefasta neste mundo maçônico.

Estejam certos de que meu apoio e dos Irmãos do Grande Oriente de São Paulo não se resumirá somente a esta mensagem. Contem com todo esse apoio em tudo que pudermos colaborar, para que os Irmãos da CMB alcancem o êxito que merecem.

Vida longa e profícua à CMB – Corporação Maçônica da Bahia!

Fraternalmente,
 Irmão R. Mecca

2º Vice-Presidente PAEL – Grande Oriente de São Paulo – GOSP.








¡Enhorabuena de todo corazón!

Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM
Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador
Miembro de Honor del Grande Oriente Lusitano
Gran Canciller para Europa del Gran Oriente Nacional Colombiano
Miembro de Honor del Gran Oriente Tradicional de Bolivia
Miembro Honorario del Supremo Consiglio del 33º ed Ultimo Grado del R.S.A.A. per l’Italia e sue Dipendenze
Muy Poderoso Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo del Grado 33º para España del Rito Antiguo y Aceptado (Rite de Cerneau / Thompson-Folger Supreme Council for The United States of America, their Territories and Dependencies)

26 febrero 2020

Florecen 2 nuevas obras acerca del Rito Moderno

Acaba de salir a la venta, dos nuevas obras referenciales para aquellos miembros de la Orden de los Francmasones que están interesados tanto en su historia, como en los aportes que hace en la actualidad al replantearse la visión con la que se ve el mundo actual, desde una filosofía netamente masónica.

La primera obra es "Palabra de Masón" que es una compilación de las investigaciones de Joaquim Villalta, fundamentado en los estudios masonológicos de varios autores, pero fundamentalmente del trabajo de Patrick Négrier, a través del cual da cuenta de los verdaderos orígenes razonados y fundamentados de la Francmasonería Especulativa, despojando a la institución del misticismo que la envuelve en la noche de los tiempos, y aporta una visión clara del por qué y del para qué de la Orden, la misma que aún tiene importantes retos que enfrentar en medio de una sociedad que busca ser más esclarecida.




"Ponencias" es una compilación de todos los trabajos que se expusieron durante el 2º Congreso Internacional de Rito Moderno o Francés, desarrollado en la ciudad de O Porto, Portugal en junio del 2019.
En esta obra, participantes de Grandes Potencias de referencia del rito, de países como España, Francia, Portugal, Suiza, Bélgica y Ecuador, proponen sus perspectivas de la situación actual de la Orden en General, del Rito en Particular, y de la sociedad en la que vivimos. Una obra que invita a leer y a reflexionar.

Las ponencias además, están escritas en 3 idiomas, cuya labor de traducción fue realizada por Hermanos de Brasil, Bélgica y Bolivia.




Dos obras que vale y mucho la pena leer, y releer. ¡A la venta ya en Amazon!

Para adquirirlos, puedes acceder a través de los siguientes enlaces:

Palabra de Masón
: Haz clic aquí!
Ponencias: Haz clic en este enlace!

Fuente: Blog "The Magisterium"

28 enero 2020

Joaquim Villalta: Conferencia “El otro legado de Étienne Morin” (23/01/2020)

Conferencia “El otro legado de Étienne Morin”

Conferencia impartida por el Prof. Joaquim Villalta Mata el 23 de enero de 2020 en la Biblioteca Pública Arús de Barcelona y coordinada por el Instituto Masónico de España.

Breve perfil Biográfico del ponente:

Vª Orden, Grado 9 y último del Rito Moderno o Francés
S.·. G.·. I.·. G.·. Grado 33º y último del R.·.E.·.A.·.A.·. 

Profesor Superior de Piano y Jefe del Departamento de Música de Cámara del Conservatorio de Música de Terrassa, Barcelona. Funcionario de Carrera del Cuerpo de Técnicos Superiores Especialistas de Administración Especial. Grupo A1.

Concertista

Maestro Instalado

Venerable de la Respetable Logia “Lux Veritatis” Nº3 de Terrassa (Barcelona)

Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador



Miembro Honorario de la Respetable Logia “Estrela do Norte” del Grande Oriente Lusitano

Miembro Honorario del Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa-Cruz. Grande Capítulo Geral do Rito Moderno e Francês de Portugal

Miembro Honorario del Gran Oriente Nacional Colombiano


Miembro Honorario del Gran Oriente Tradicional de Bolivia  

Director de la Academia Internacional de la Vª Orden – Unión Masónica Universal del Rito Moderno 

Editor del Blog masónico “Racó de la Llum”

13 enero 2020

Sobre la Piedra Cúbica en Punta (y 2)

Lo más remarcable es el rectángulo con su diagonal, ya que corresponde a numerosas representaciones de obreros constructores de la Edad Media e indica simbólicamente lo que fue considerado durante largo tiempo como el principal “secreto de oficio” de los Maestros Masones. Después, este secreto fue, por supuesto, descubierto y revelado. Ya lo mostró el arquitecto Villard de Honnecourt puesto que se encuentran dos dibujos sobre este tema en la plancha 38 de su famoso Cuaderno (Fig. 5). 


Uno de estos dibujos tiene por comentario:
-          Por este medio se hace un claustro igual a su patio, es decir que la superficie del cuadrado central es igual a la superficie del corredor que lo rodea.
-          Por este medio se hace una piedra para que las dos mitades sean iguales, ya que como no se trata de partir una piedra en dos, por este procedimiento puede dividirse un cuadrado para obtener otro que sea igual a su mitad.
Indicándonos por estos dos dibujos esquemáticos como puede efectuarse todo esto con la ayuda de las Diagonales de un cuadrado.

Estas mismas recetas fueron retomadas dos siglos más tarde por un arquitecto alemán de nombre Roriczrer (o Poriczer) en una obra imprimida en Ratisbona en 1486 de título “El libro de la construcción exacta de los pináculos”. Roriczer explica como diseñar correctamente un pináculo partiendo del plano. Construye un primer cuadrado y luego dentro de éste, otro cuadrado siguiendo el método empleado por Villard de Honnecourt. Luego recoloca el segundo cuadrado así diseñado para que encaje en el sentido del primero, y así sucesivamente, eleva poco a poco su pináculo, siendo cada nivel igual a la mitad del precedente. Además nos comenta de la forma más ingenua del mundo que nos revela de este modo el “secreto de los masones”, ya que se trata en realidad de un método simple para efectuar la elevación desde un plano, secreto técnico de los Maestros Arquitectos durante largo tiempo guardado cuidadosamente.

Puesto que todo ello se obtiene simplemente a partir del conocimiento de las particularidades y propiedades de la Diagonal, ésta fue glorificada y tenida por un secreto iniciático tanto por los operativos como por los primeros especulativos que la importaron.
Aún hoy la encontramos en la Joya del Pasado Venerable Maestro bajo la forma del teorema de Pitágoras: “en un triángulo rectángulo, el cuadrado de la hipotenusa –aquí podríamos decir el cuadrado de la diagonal- es iguala la suma de los cuadrados de los dos otros lados”. Este mismo teorema se inscribe entre los dos personajes principales del frontispicio de la primera edición de las Constituciones Masónicas de 1723 para simbolizar, tal vez, “el gran secreto del Arte Real”. Fig. 6.


Puede leerse debajo el famoso “Eureka” de Arquímedes, lo que coloca a estas Constituciones bajo los auspicios de dos grandes matemáticos y filósofos de la antigüedad: Arquímedes, el ingeniero matemático, y Pitágoras, el filósofo de la armonía de los números: ¡no es posible hacerlo mejor!

La diagonal simbólica estaba por tanto a veces indicada sobre la cara superior de la Piedra Cúbica, partiendo la superficie en negro y blanco para hacerla más remarcable, como en el ejemplo antes expuesto.
Seguidamente, mal dibujada e incomprendida, se convirtió progresivamente en una Piedra Cúbica más o menos “en Punta”.

Antes de concluir prestemos atención nuevamente a la denominada “Piedra Diamante”:
-          Tomemos un cubo (o si se prefiere una piedra cúbica) y marquemos los centros de cada cara (en la intersección de las diagonales de cada cuadrado). Después unamos con una línea los seis puntos así determinados. En el interior del cubo obtenemos un octaedro teniendo la forma de dos pirámides opuestas, el cual parece tener la forma de un “diamante” en el corazón de una Piedra Cúbica. Fig. 7.
-          Tomando otra consideración al respecto del Hermano H. M., los Maestros Masones operativos practicaban un símbolo particularmente rico. Se trata del Punto Central, el centro, que ellos identificaban con el Centro del Universo, o sea, el Principio Divino, y del mismo modo el centro del Hombre, ese Centro que hay que encontrar con exactitud para que todo edificio esté equilibrado y en armonía. Respecto a esto, un dicho operativo a franqueado los siglos. De origen alemán dice así:
El punto que está en el círculo –que está en el cuadrado- y que está en el triángulo. Tú conoces este punto, entonces todo va bien. Si no lo conoces, entonces todo es vano. (de “Estudios sobre las marcas de los talladores de Piedra”. Franz Rziha – Guy Trédaniel. 1883/1993, pag. 56)
Así, según H. M., en aplicación operativa del famoso principio “lo que es arriba es abajo”, para atraer la atención sobre el centro de la Piedra Cúbica que nuestros ojos no pueden ver, evidentemente, basta poner arriba de esta Piedra la figura geométrica que una vez “invertida” lo mostrará. Ahí el pyramidion cuyo punto culminante una vez invertido indicará el centro del cubo.

Centro o “Diamante central”, llegamos al mismo resultado al parecer. Fig. 8.


Para concluir, insistamos sobre el hecho que es lógico que el Compañero que trabaja sobre la Piedra Cúbica en Punta, una vez llegado a Maestro, deberá continuar buscando el “Centro”, tarea para toda la vida.

Poco importa que la Piedra Cúbica en Punta sea el resultado de una “mala interpretación de su dibujo”. Ésta conserva todo su valor simbólico puesto que indica por su forma que el masón no es solamente un elemento para integrar en una Gran Obra, sino que debe también esforzarse en rectificar su piedra para intentar hacerse un “Diamante”.


Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM
Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador
Miembro de Honor del Grande Oriente Lusitano
Miembro de Honor del Gran Oriente Nacional Colombiano
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Miembro Honorario del Supremo Consiglio del 33º ed Ultimo Grado del R.S.A.A. per l’Italia e sue Dipendenze
Muy Poderoso Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo del Grado 33º para España del Rito Antiguo y Aceptado (Rite de Cerneau / Thompson-Folger Supreme Council for The United States of America, their Territories and Dependencies)

02 enero 2020

Sobre la Piedra Cúbica en Punta (1)

He querido abordar este tema siguiendo las esclarecidas aportaciones e indagaciones que sobre el mismo ha llevado a cabo el Hermano francés M. R. de forma muy rigurosa y que considero muy acertada bajo mi punto de vista.

Al abordar este símbolo referido a una de las Joyas Inmóviles de la Logia, lugar donde según el ritual los Compañeros “aguzan sus herramientas”, constatamos con cierta extrañeza que, si nos sumergimos en su estudio y analizamos diferentes obras especializadas, la mayor parte de los Ritos parecen ignorar la Piedra Cúbica en Punta, símbolo que solo aparece en el R.E.A.A. y el Rito Francés o Moderno, siendo inexistente también en los Ritos Anglo-sajones.

Este elemento simbólico, para nosotros capital, presenta enormes divergencias sobre su interpretación entre distintos especialistas masonólogos. Quiero remarcar, sin embargo, que es obvio que la visión y reflexión simbólica debe ser en todo momento personal, y cada masón procederá a imbuirse en sus propias introspecciones y vivencias individuales. Dejemos pues, por un momento, la particular lectura que pueda derivarse de la finalidad antes referida sobre el “aguzar las herramientas” para proponer la siguiente reflexión que podríamos titular como “el simbolismo de la Piedra Cúbica y de su Diagonal”.
Esta hipótesis puede verse apoyada sobre la lectura de un artículo del Hermano J. T., aparecido en el año 1991, en concreto en la publicación Nº 22 de la serie “Trabajos de la Logia Villard de Honnecourt” de la GLNF. En él se declara que “la Piedra Cúbica en Punta es un avatar de una mala interpretación de antiguos textos, ligada a malos dibujos durante largos años, y que se ha querido justificar a posteriori. Del mismo modo el hacha (frecuentemente asociada) habrías sido originalmente una escuadra que, mal dibujada, se transformó poco a poco".

Uno de estos “malos dibujos” puede apreciarse en la Fig. 1, una miniatura de la Edad Mdia donde puede verse a un masón con una “boucharde”, que era una especie de martillo dentado – simple o doble – y que, en efecto, podía parecerse a una hacha, haciendo en el dibujo el gesto de tallar una piedra particionada en negro y blanco según su diagonal superior.


La Fig. 2 bien podría darnos la explicación óptica de esta mala interpretación ulterior. De hecho, las fuentes del hermano J. T. (las cuales no cita) son unos artículos del hermano René Guilly publicados en la revista “Renaissance Traditionnelle” entre 1987 y 1992, reunidos en una obra editada por Éditions Dervy en 1995 titulada “Las piedras de la Francmasonería”, firmados con el seudónimo René Désaguliers.

Nuestras actuales Joyas Inmóviles de la Logia, la Piedra Bruta, la Piedra Cúbica en Punta y la Plancha de Trazar, correspondientes a nuestros tres primeros Grados, fueron una vez una Piedra bruta – suficientemente desbastada y con caras ya perpendiculares -, una Piedra Cúbica denominada “Piedra Diamante” y una escuadra.
La Piedra Bruta casi informe que encontramos ahora en las Logias no corresponde para nada con la piedra simbólica de los primeros Masones Especulativos, la cual estaba inspirada directamente de la de los Operativos. Hay que recordar que las piedras de un futuro edificio eran desbastadas al máximo en las canteras, es decir, esbozadas lo mejor posible a su forma definitiva, entre otras cosas para limitar el precio (al peso) del transporte que frecuentemente costaba más que el material en sí mismo. Es de mal comprender, pues, una piedra informe de destinación o función desconocida transportada hasta la logia. La antigua piedra bruta simbólica es una piedra “escuadrada”, o sea, una piedra son sus caras en escuadra entre ellas y que, así preparada, está a punto para la venta y transporte, pero no para ser colocada ya que las caras permanecen aún bastante brutas.
Esta piedra “escuadrada” del Aprendiz es fácilmente reconocible en la ilustración fechada en 1754 de la Fig. 3.


La Piedra “Diamante” es más difícil de encontrar. René Désaguliers afirma: “… por lo que se sabe, la palabra (en inglés) diamond aparece de 1723 a 1802 en cinco textos y ocho ejemplos". El documento más significativo se denomina “Institution of freemasons” fechado en 1725. A continuación de la pregunta del retejo “¿cuántas Joyas Preciosas hay en la Logia?”, la respuesta es seguida de su ilustración manuscrita, añadida sin duda para facilitar su memorización. Se trata del dibujo de un pequeño rectángulo,seguido de otro rectángulo marcado con su diagonal y aún seguido de una simple escuadra. La Fig. 4 nos muestra cómo estaban dibujadas simbólicamente las tres “Joyas Preciosas” de la masonería en este documento.



Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM
Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador
Miembro de Honor del Grande Oriente Lusitano
Miembro de Honor del Gran Oriente Nacional Colombiano
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Miembro Honorario del Supremo Consiglio del 33º ed Ultimo Grado del R.S.A.A. per l’Italia e sue Dipendenze
Muy Poderoso Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo del Grado 33º para España del Rito Antiguo y Aceptado (Rite de Cerneau)