21 abril 2024

Gilbert du Motier, Marqués de Lafayette: brillante exponente del Supremo Consejo de New York de Joseph Cerneau

El 15 de agosto de 1824 el Marqués de Lafayette, denominado el "Heroe de los dos Mundos", fue nombrado por el Supremo Consejo de New York de Joseph Cerneau, Soberano Gran Inspector General y Muy Poderoso Soberano Gran Comendador, así como representante de este alto cuerpo ante el Supremo Consejo de Francia, figura esencial del Supremo Consejo de los Estados Unidos de América (nombre que posteriormente adoptó el Supremo consejo de New York y masón trascendental para materializar el Tratado de Unión, Alianza y Confederación Masónica entre el Supremo Consejo Unido del Hemisferio Occidental - Supremo Consejo de los Estados Unidos de América, el Supremo Consejo de Francia, el Supremo Consejo de Saint-Laurent, el Supremo Consejo para el Imperio del Brasil y el Supremo Consejo de Bélgica, y así fue hasta su paso al Oriente Eterno.

Debemos a Joseph Cerneau la expansión y creacion de la gran mayoría de los Supremos Consejos regulares de Sudamérica. Es por este motivo que el legado de Cerneau se mantiene hoy más vivo que nunca.

Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
M.·. I.·.
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM
Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador
Miembro Honorario del Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa-Cruz de Portugal - Gran Capítulo General del Rito Moderno y Francés de Portugal
Miembro Honorario de la R.·. L.·. Estrela do Norte nº 553 del Grande Oriente Lusitano
Gran Canciller para Europa del Gran Oriente Nacional Colombiano
Miembro Honorario del Soberano Supremo Consejo del Grado 33 para el Escocismo de la República del Ecuador
Miembro del Supremo Consejo del Grado 33º y Último del Rito Escocés Antiguo y Aceptado de la Islas Filipinas
Miembro Honorario del Supremo Consiglio del 33º ed Ultimo Grado del R.S.A.A. per l’Italia e sue Dipendenze
Miembro del Suprême Conseil du 33e Degré pour la France du Rite Ancien et Accepté (Cerneau's Rite)
Pasado Presidente de la Confederación Internacional de Supremos Consejos del Grado 33º del R.·. E.·. A.·. A.·.
Muy Poderoso Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo del Grado 33º para España del Rito Antiguo y Aceptado (Rite de Cerneau)
Gran Comendador del Soberano Gran Consejo de los Príncipes del Real Secreto de España, Rito de Perfección.
Masonólogo

20 abril 2024

LANDMARKS: Por el M.·. Il.·. H.·. Antonio Onías Neto


Quiero publicar en este Blog un trabajo realizado por uno de los Francmasones más sabios, íntegros, valientes y ejemplares que he conocido en la Orden, y que el destino tuvo a bien que pudiera yo gozar de sus enseñanzas consejos y reflexiones. Es una gran pena ya no poder seguir aprendiendo de su profundo conocimiento (pues ahora ocupa su Columna en el Oriente Eterno) el cual daba a todo hermano o Hermana que lo precisara sin importar su pertenencia a la masonería denominada Regular que él consideraba una coyuntura política ajena a lo puramente masónico. Les dejo con este referencial desarrollo magistral acerca de los Landmarks, que tras leer su aportación, harán sentir vergüenza ajena a más de uno.

Joaquim Villalta

 Qual a origem e o significado da palavra LANDMARQUE?
Ela origina-se do inglês. LAND: terra, país, terreno ou território, MARK: marco, sinal, mancha. Em inglês define-se LANDMARK como lugar conhecido, ou marco de território. Em português diríamos marca de terreno, estaca, baliza, lindeiro, marco lindeiro, linda, limite territorial.
         Vamos encontrar nesse sentido, pela primeira vez, na Bíblia em:
         Jó, 24, 2 - “Há os que removem os limites,......”
         Deuteronômio, 19,14 - “Não removerás os marcos do teu próximo, os quais teus antecessores fixaram na tua herança.........”
         Deuteronômio,  27,17 - “Maldito aquele que remove os marcos do seu próximo.”
         Provérbios, 22, 28 - “Não removas o antigo marco, que teus pais puseram.”
         Provérbios, 23, 10 - “Não removas o antigo marco, nem entres nos campos dos órfãos; ......”

         Na Maçonaria, vemos, com o sentido de antigas obrigações, usos, costumes, tradições, ser empregado pela primeira vez em 1721, na compilação dos Regulamentos Gerais da Grande Loja de Londres, em seu artigo 39, quando era Grão Mestre nosso irmão George Payne: “Cada Grande Loja anual tem inerente poder e autoridade para modificar este Regulamento ou redigir um novo em benefício desta fraternidade, contanto que sejam mantidos invariáveis os antigos Landmarques....”
         No entanto, já em 1723, a Assembléia Geral da Grande Loja da Inglaterra substitui a palavra “Landmark”, por “RULE” ou seja “REGRA”.
         Vejamos como a maioria dos autores maçônicos se expressa sobre os Landmarques:
         Albert G. Mackey - “Há diversidade de opiniões entre os tratadistas a respeito da natureza dos antigos landmarques da Maçonaria: porém o melhor método será limitá-los aos antigos e universais costumes da Ordem que acabaram por concretizar-se em regras de ação, ou que se articularam em leis por alguma autoridade competente, e o seria em tempo tão remoto que não deixou sinal na história.” (Jurisprudence of Freemasonry, e apresenta sua relação com 25 landmarques)
         Albert Pike - “Os princípios fundamentais da antiga Maçonaria Operativa eram poucos e simples e não se chamavam Landmarques.” (Atas da Veterana Associação Maçônica, transcritas por T. S. Parvin, onde critica Mackey e no final relaciona 5)
         Bernard E. Jones - “Seria impossível, portanto, alguém dogmatizar em matéria em que a  Grande Loja (a da Inglaterra) não fez qualquer pronunciamento, e em que os Maçons com experiência não podem concordar. Infelizmente existe a tendência de se usar a palavra “landmark” como um substantivo conveniente para descrever algo que não tem significado definido.” (Freemasons Guide and Compendium).
         George Oliver, Rev. - “A respeito dos landmarques da Maçonaria, alguns se limitam aos sinais, toques e palavras. Outros incluem as cerimônias de iniciação e exaltação; os ornamentos, paramentos e jóias da Loja ou seus símbolos característicos. Outros opinam que a Ordem não tem outros landmarques além de seus segredos peculiares.” (Dictionary of Symbolic Masonry e apresenta sua relação com 31).
         H. G. Grant - “Não pode considerar-se landmarque da Maçonaria o que não está estabelecido pelos escritos de nossos pais ou reconhecidas autoridades como regra ou crença dos Franco-maçons em 1723, ou antes, ou que não esteja aceita como marca.” (Ancient Landmarks with suporting evidence, e apresenta sua relação com 54)
               
John W. Simons - “Consideramos como marcas os princípios de ação que identificam com a forma e essência da Maçonaria, e, que a grande maioria aceita, são invariáveis e todos os maçons estão obrigados a manter intactos, sob pena de irrevogáveis sanções.” (Principles of Masonic Jurisprudence, mas apresenta sua relação de 15)
         Josiah Drummond - “Tudo quanto podemos saber é que são leis e costumes existentes desde tempo imemorial. Se há algum uso universal de origem desconhecida, é um landmarque.” (Maine Masonic Text Book)
         Jules Boucher - “Na Maçonaria francesa, a “Liberdade de Pensamento” é um “landmark” fundamental e, paradoxalmente, este “landmark” não tem limites!” (“La Symbolique Maçonnique”, pg. 217)
Luke A. Lockwood - “Os landmarks da Maçonaria são aqueles antigos princípios e práticas que assinalam e distinguem a Maçonaria como tal, e são fonte de jurisprudência Maçônica.” ( Masonic Law and Practice, apresentando 19 Landmarques)
         Oswald Wirth - “Os landmarks são de invenção moderna e seus partidários jamais conseguiram se por de acordo para fixá-los. Isso não impede que os anglo-saxões proclamem sagrados esses limites essencialmente flutuantes, que ajustam de acordo com seus particularismos. Cada Grande Loja fixa-os de acordo com seu modo de compreender a Maçonaria; a maçonaria é compreendida de modos muitos diferentes, razão das definições contraditórias, destrutivas da unidade dentro de uma instituição que visa à concórdia universal.” (Qui est Régulier)
         Robert Morris - “Os dogmas invariáveis que a assinalam dão a conhecer e mantêm os limites da Francomaçonaria.” (Dictionary of Freemasonry e relaciona 17)
W. B. Hextal - “Os antigos landmarques da Francomaçonaria, como todo outro landmarque material ou simbólico, só se podem manter estáveis quando se apóiam em seguros fundamentos. Ao se aprofundar o filósofo sobre a pedra em que descansem descobre que o nosso seguro fundamento é o trino dogma da fraternidade de Deus, a fraternidade dos homens e a vida futura. Todas as leis, usos, costumes e métodos que não se apóiem neste dogma básico, serão convenções ou acomodações, porém de modo algum participarão da natureza dos antigos landmarques.”  (Ars Quattuor Coronati, volume XXV)
         Entre os brasileiros nós podemos citar:
         Henrique Valadares ( Cayru ) - “Os landmarques delimitam o que é Maçonaria e o que não é Maçonaria: o que estiver nos landmarques, ou dentro deles, é Maçonaria regular; o que estiver fora dos landmarques não é Maçonaria ou é Maçonaria espúria. São os “limites”. O Livro das Constituições de Anderson refere-se aos “antigos Landmarques”, que devem ser “respeitados cuidadosamente”.
         “Para que uma regra ou norma seja considerada landmarque tem que reunir em si vários requisitos:
         a) antigüidade, isto é, deve existir desde um tempo imemorial. Por isso, se hoje as Autoridades maçônicas pudessem reunir-se e decretar uma lei universal, esta não seria absolutamente um landmarque.
         b) espontaneidade e generalidade, isto é, o landmarque não tem autor conhecido, não se origina de nenhuma autoridade pessoal, só é landmarque todo uso universal, de origem desconhecida.
         c) invariabilidade e irrevogabilidade, isto é, todo landmarque é inalterável.”
(O Aprendiz-Maçom)
        
Nicola Aslan - “Evidentemente, o problema dos Landmarques continuará sem solução possível, e de nada irá adiantar a melhor definição ou a melhor compilação apresentada, porque sempre será um trabalho estabelecido sobre a areia. Como já tivemos oportunidade de dizer para nós, os Landmarques, e particularmente os de Mackey, que obtiveram o maior sucesso, representam, ou para melhor dizer, pretenderam representar dentro da Maçonaria o mesmo papel que as Falsas Decretais desempenharam, outrora, dentro da Igreja Católica.” (Landmarques e outros problemas Maçônicos)
         Vanildo de Senna - “Os Landmarques, na verdade, constituem atualmente, problema de difícil solução. Tratadistas, jurisconsultos e todos quanto deles se ocuparam jamais puderam chegar a um acordo no sentido de defini-los, enumerá-los, classificá-los e interpretá-los.”(Landmarques - Tese, Antítese e Síntese)
         Se formos verificar a relação dos Landmarques existentes observaremos a diversidade dos mesmos, quase todos levantados por Virgílio A. Lasca e alguns por nós constatados:
         São somente 3 para Alexandre S. Bacon e Chetwood Crawley;
         5 para Albert Pike , aceitos por Morivalde Calvet Fagundes e José Castellani;
         6 para Jean Pierre Berthelon e para a Grande Loja de Nova York, tomando por base os capítulos em que se dividem as Constituições de Anderson.
         7 para Roscoe Pound e o cubano Carlos f. Betancourt, adotados pela Grande Loja de Virgínia;
         8 para a Grande Loja de Massachusetts, repetindo a relação de Mackey, apenas diminuindo-lhe a numeração;
         9 para J. G. Findel, aceitos pelo Rito Moderno;
         10 para a Grande Loja de Nova Jersey;
         12 para A. S. MacBride;
         14 para Joaquim Gervásio de Figueiredo;
         15 para John W. Simons adotados pela Grande Loja de Tennessee;
         17 para Robert Morris;
         19 para Luke A. Lockwood adotados pela Grande Loja de Connecticut;
         20 para a Grande Loja Ocidental da Colômbia;
         23 para a Grande Loja de Louisiana;
25 para Albert G. Mackey e Chalmers I. Paton, aceitos pelas Grandes Lojas Brasileiras;
         26 para a Grande Loja de Minnesota;
         29 para Henri A. Lecerff;
31 para o Rev.  George Oliver;
         54 para H. G. Grant adotados pela Grande Loja de Kentucky.

         Por seu lado, a Grande Loja Unida da Inglaterra, embora não chame de Landmarque, fixa 8 condições sem as quais não reconhece um outro Corpo Maçônico.
         Como vemos cada Grande Loja adota uma compilação, e cada estudioso do assunto acrescenta mais uma.
         Não cansaremos os leitores com a transcrição de todas elas, nos restringiremos a citar textualmente a de Findel, que é aceita pela maioria das Lojas do Rito Moderno, embora também se possa fazer ressalvas sobre alguns deles, e comentaremos item por item a de Mackey, endeusada pela maioria dos Maçons brasileiros, inclusive faltando com a verdade ou a transcrevendo ora com a supressão, ora alterando-lhe o conteúdo, com a intenção de não ferir susceptibilidade de alguns ou de conseguir mais adeptos.

Compilação de Findel

1.- A obrigação de cada Maçom professar a religião universal em que todos os homens de bem concordam. (Praticamente transcrevendo as Constituições de Anderson)
    “Um Maçom está obrigado, por sua condição, a obedecer à Lei Moral, e se compreende bem a Arte, não será jamais em um estúpido Ateu nem um Libertino irreligioso. Mas se bem que nos Tempos antigos fossem obrigados em cada País a ser da Religião, qualquer que fosse, desse País ou dessa Nação, contudo é considerado mais conveniente de somente os sujeitar àquela Religião sobre a qual todos os Homens estão de acordo, deixando a cada um suas próprias  Opiniões, isto é, serem  Homens de bem e leais, ou Homens de Honra e de Probidade, quaisquer que sejam as Denominações ou Confissões que os possam distinguir; pelo que a Maçonaria se torna o Centro de União, e o Meio de firmar uma Amizade entre Pessoas que teriam ficado perpetuamente Distanciadas.”
2.- Não existem na Ordem diferenças de nascimento, raça, cor, nacionalidade, credo religioso ou político.
3.- Cada Iniciado torna-se membro da Fraternidade Universal, com pleno direito de visitar outras Lojas.
4.- Para ser Iniciado é necessário ser homem livre e de bons costumes, ter liberdade espiritual, cultura geral e ser maior de idade.
5.- A igualdade dos Maçons em Loja.
6.- A obrigatoriedade de solucionar todas as divergências entre os Maçons dentro da Fraternidade. (Como eu gostaria que isso se tornasse realidade.....)
7.- Os mandamentos da concórdia, amor fraternal e tolerância; proibição de levar para a Ordem discussões sobre assuntos de religião e política.
8.- O sigilo sobre os assuntos ritualísticos e os conhecimentos havidos na Iniciação.
9.- O direito de cada Maçom colaborar na legislação maçônica, o direito de voto e o de ser representado no Alto Corpo.

                                               Classificação de Mackey

1.- Os meios de reconhecimento.
         Ora, os modos de reconhecimento na maçonaria nem sempre foram os mesmos. A princípio todos os sinais eram dados assim que os Aprendizes eram iniciados. As palavras de passe e sagrada são diferentes nos diferentes Ritos. A palavra que substituiu a palavra perdida é diferente nos diversos ritos, e os sinais e toque também o são. Portanto a existência dos meios de reconhecimento são um landmarque, mas não cada um deles em si. Alguns mudaram desde a fundação do Rito até os dias atuais.

2.- A divisão da Maçonaria em 3 graus.
         Sabemos que antes de 1717, quando da fundação da primeira Grande Loja, só havia dois graus na Maçonaria. O grau de Mestre só foi criado em 1725 e institucionalizado em 1738, e considerado regra pela Grande Loja em 1813. Se um landmarque deve ser imemorial, este não poderia ser um.


3.- A Lenda do 3º Grau.
         Somente após a criação do grau de Mestre é que foi criada esta Lenda. Portanto não é imemorial. E, outra, o Herói da Lenda é diferente nos Ritos Hiramitas e Adonhiramitas. A estrutura da Lenda também. Uma lenda egípcia adaptada à Bíblia judaico-cristã.
4.-     O governo da Fraternidade deve ser exercido por um Oficial denominado Grão Mestre, eleito por todo o povo Maçônico.
         A criação do cargo de Grão Mestre de uma Potência, conforme entendemos hoje, só foi acontecer após a fundação da Grande Loja da Inglaterra. Anteriormente, o nome Grão Mestre era também utilizado para Veneráveis de Lojas, e não de toda a Fraternidade.

5.- A prerrogativa do Grão Mestre de presidir toda reunião maçônica, onde e quando se realize.
         A objeção é mesma que a anterior, só depois da criação de um Alto Corpo, reunindo maçons de todas as Lojas é que houve o que seria o cargo atual de Grão Mestre.

6.- A prerrogativa do Grão Mestre de conceder licença de conferir graus em tempo anormais, com dispensa dos prazos.
         Repetimos a mesma alegação dos anteriores itens.

7.- A prerrogativa que tem o Grão Mestre de autorizar fundação e manutenção de Lojas Maçônicas.
         Anteriormente, as Lojas eram fundadas por decisão dos Maçons, sem influência estranha. Era o lema “Maçom livre em Loja livre”. A prática das Cartas Constitutivas é recente.

8.- A prerrogativa do Grão Mestre de “fazer maçons à vista”, ou seja, reunindo determinado número de Irmãos poder iniciar sem que sejam necessárias sindicâncias, provas ou o que mais seja da iniciação.
         Isso já foi feito no Brasil, infelizmente, com drásticas conseqüências.
         Como se vê, os chamados landmarques, do 4º ao 8º, são regras que cabem mais num estatuto, numa constituição, podendo ser alterados por decisão do povo Maçônico, como já o foram.

9.- A necessidade dos Maçons de se congregarem em Loja.
         Finalmente, encontramos uma afirmativa que efetivamente é um “landmark”, na concepção de seus definidores. Desde que concebeu a Maçonaria os seus membros se reúnem em organismos denominados Lojas.

10.- O governo da Fraternidade, quando reunida em Loja, deve ser exercido por um Venerável e dois Vigilantes.
         Este é efetivamente um landmarque, pois desde tempos imemoriais, mesmo quando não havia os graus, as Lojas eram presididas por um Presidente (Mestre da Loja) e dois Vice-Presidentes (Senior Warden e Junior Warden) , escolhidos entre seus membros.

11.- A necessidade de uma Loja, quando reunida, estar resguardada ou coberta.
O sigilo maçônico assim o exige, eis outra regra definitiva.

12.- O direito de todo Maçom se fazer representar nas reuniões gerais da Fraternidade, e de instruir seus representantes.
         Anteriormente os Maçons (aprendizes ou companheiros) compareciam pessoalmente às reuniões do povo Maçônico, mas não podiam ser representados. O direito de representação foi criado posteriormente, e é diferente conforme a legislação da Obediência, quer seja Grande Loja ou Grande Oriente. Em uma os representantes são o Venerável e os Vigilantes, e no outro é o deputado.

13.- O direito de recurso de cada Maçom perante a Grande Loja ou Assembléia Geral.
         Nos primórdios da Maçonaria Especulativa não existia esse direito de recorrer da decisão de uma Loja a que pertencesse o Maçom, pois a Loja era livre e não filiada a nenhum Alto Corpo. E, atualmente, por exemplo, tanto nos Grandes Orientes como nas Grandes Lojas existem órgãos judiciários específicos para decidir recurso de Maçom.

14.- O direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja.
         Tentem visitar uma Loja inglesa. Antes do atual Tratado da Grande Loja com o Grande Oriente houve Irmãos barrados em Loja da Grande Loja.  E, por outro lado, qualquer membro de uma Loja pode vetar a entrada de um visitante. A regra citada deveria ser válida, mas infelizmente não o é.

15.- Nenhum visitante, desconhecido dos Irmãos de uma Loja, pode ser admitido à visita, sem que, antes de tudo, seja examinado, conforme os antigos costumes.
         Seria no caso o inverso do landmarque anterior, no entanto, como a maioria não conhece os toques, os sinais e as palavras de outros Ritos, é de fato não cumprido. Já ouvi Vigilante dizer que “batem irregularmente à porta do templo”, quando ouve as baterias de outro  Rito  que não o seu.

16.- Nenhuma Loja pode intrometer-se em assuntos que digam a outra, nem conferir graus a Irmãos de outros quadros.
         Em tese, é verdadeiro, no entanto, um visitante pode votar contra o ingresso de um profano em uma Loja, o que é uma certa forma  de se imiscuir em assuntos de outra, e isto jamais foi proibido nem poderia sê-lo. Quanto a conferir graus, pode, desde que por delegação da Loja de origem do Irmão.

17.- Todo Maçom está sujeito às leis e aos regulamentos da Jurisdição Maçônica em que reside, mesmo não sendo membro de qualquer Loja.
         Outra afirmação que, em tese, é de aceitar, posto que não se filiar já seria uma infração maçônica, no entanto, a residência temporária está sendo considerada? Poderia a Obediência regional obrigar o Maçom designado a prestar serviços por tempo determinado em outro país, ou região, a filiar-se à sua Jurisdição sob a ameaça de infringir um landmarque?

18.- Todo candidato à iniciação deve ser homem livre de nascimento, não mutilado ou isento de defeitos físicos e maior de idade.
             Que maioridade? Civil, eleitoral ou criminal? Os lowtons, em nossa legislação, têm direitos especiais quanto à idade.
        O escravo liberto ou o filho de escravo não poderia ser iniciado? No Brasil o foram.
         Quando se impunha a iniciação apenas dos homens as mulheres eram submissas, em todo sentido. O são agora? Atualmente, há algumas que são mais livres que alguns homens. E mais capazes.
         È bom citar o que constava no Poema Régio ou Manuscrito Régio ou ainda Manuscrito Halliwell, de 1390, um dos primeiros documentos da Maçonaria Operativa senão o primeiro conhecido, em seu preâmbulo onde vemos: “Pois assim cada um poderia ensinar ao outro e amar-se mutuamente como Irmão e Irmã”, e no seu artigo X consta “Nenhum Mestre deve suplantar outro Mas ficar juntos como Irmão e Irmã”. Nada faz crer ou admitir que o termo Irmã não se referisse a presença da mulher, portanto a proibição é recente.
         A higidez exigida é efetivamente total, no entanto, conhecemos diversos Irmãos mutilados; já soubemos de casos históricos de cegos iniciados, a própria Constituição exige, atualmente, que a higidez lhe dê condições de praticar todos os atos ritualísticos. Seria essa exigência atual? E o avanço no campo das próteses? Permanece este landmarque por séculos, como, infelizmente, se exige.

19.- Que todo Maçom deve crer na existência de Deus como Grande Arquiteto do Universo.
         Não seria a exigência um dogma, que fere os princípios Maçônicos? A Maçonaria tem princípios, não dogmas. Anderson falava em religião universal, não definia no que deve crer. A Grande Loja Unida da Inglaterra chega a exigir uma religião monoteísta, como ficariam os panteístas e os politeístas, de diversas facções. Eles são religiosos. Houve época em que algumas Lojas exigiam a crença no dogma da Trindade. Quando se pretendeu fixar esta afirmativa como landmarque, sequer se conheciam todos os tipos de crenças existentes no planeta. Só é permitido ser Maçom se for de origem judaico-muçulmano-cristão? Onde a liberdade de crença? Onde a exclusão do preconceito religioso?
         Melhor seria falarmos na crença, na aceitação de um Princípio Criador, que abrangeria melhor todas as possíveis formas de credos, conforme consta da Constituição do Grande Oriente do Brasil.

20.- Subsidiária à crença em Deus, a crença em uma vida futura e na imortalidade da alma.
         Vemos que alguns landmarques, como o de Pound, que prefere falar em “imutação da personalidade”, no lugar de imortalidade.
         A maior parte dos autores brasileiros (por má fé?) esconde que Mackey cita a crença na ressurreição, que fere grande parte dos maçons brasileiros, que crêem na reencarnação e não na ressurreição. Toda afirmativa dogmática colocada como landmarque é um perigo para a liberdade de pensamento, fundamento da Ordem.
         Vejamos o que diz o texto em inglês do Landmarque coligido por Mackey: “is the belief in a resurrection to a future life.” E mais adiante: “To believe in Masonry, and not to believe in a resurrection, would be an absurd anomaly.” Como é que ficam os Maçons não reencarnacionistas?

21.- A existência do “Livro da Lei”, como ornamento indispensável em uma Loja.
         Em primeiro lugar, há de se observar que não existia antigamente a exigência de qualquer livro, religioso ou não, como ornamento das Lojas, basta consultar nos diversos rituais antigos a inexistência do livro no compromisso dos iniciados. Os autores brasileiros exageram, ainda mais, dizendo que o landmarque fala em “livro da lei que deve conter a verdade revelada pelo Grande Arquiteto do Universo”; e algumas Grandes Lojas, ainda, citam especificamente a Bíblia. Ora, onde a liberdade religiosa? Onde a liberdade de pensamento?
Fala Mackey em religião do país, é incrível depois das Constituições de Anderson falar-se que deve ter a religião do país. Ninguém pode ter outra religião senão a religião da maioria??!! Eis o que diz Mackey: “The ‘Book of de Law’ is that volume which, by the religion  of the country”.
Falar em Velho Testamento (Old Testament) para os judeus? O livro sagrado do Judaísmo não é todo o Velho Testamento, mas apenas o Pentateuco  ou Torá. No Brasil nós temos religiões (não só no Brasil), que não têm livro sagrado, pois toda tradição religiosa é oral (Candomblé, Umbanda, Pajelança, etc.). Quem não entende de outra religião senão a sua, quando entende; quem nunca estudou outras religiões, como pode falar desta ou daquela religião?
Nós mantemos presente um Livro Sagrado em virtude do Tratado que existe com a Grande Loja Unida da Inglaterra. Diz o item 5 dos seus 8 pontos: “All Freemasons under its jurisdiction must take their obligations on or in full view of the Volume of the Sacred Law (i.e. the Bible) or the book held sacred by the man concerned”, portanto o compromisso não é feito obrigatoriamente sobre o Livro da Lei Sagrada, basta que ele esteja presente.

22.- Que todos os homens são iguais perante Deus e que na Loja se encontram no mesmo nível.
         Em primeiro lugar, muda-se a redação de Mackey, que diz simplesmente a igualdade de todos os Maçons.  Diz ele: “THE EQUALITY OF ALL MASONS is another Landmark of the Order.”
         Mas não há dúvida que a igualdade dos Maçons em Loja é um landmarque, desde que obedecida a hierarquia e os graus, portanto a igualdade não é tão absoluta. A grande verdade é que o Maçom não goza dos privilégios e prerrogativas que possam gozar no mundo profano.

23.- Que a Maçonaria é uma sociedade secreta de posse de segredos que não podem ser divulgados.
         Por que será que nossos Irmãos alteram a redação dos landmarques de Mackey, será que é porque não podem sustentá-los na forma que são, mas pretendem endeusá-los? Na tradução da Grande Loja de Sergipe consta o termo correto.
         Ora, a Maçonaria não é uma sociedade secreta, só o sendo nos países onde a liberdade de associação não é permitida. Nem em Cuba comunista.
         Ela tem seus estatutos registrados e sede conhecida.  Ela é, isto sim, uma sociedade sigilosa, que tem seus segredos, como muitas outras sociedades civis e religiosas. O que existe na Maçonaria é o sigilo que seus membros devem guardar dos conhecimentos havidos pela iniciação
Se segredo existe é aquilo que é tratado dentro de Loja, o, que infelizmente não acontece.

24.- A Maçonaria consiste em uma ciência especulativa fundada numa arte operativa.
         Definir a Maçonaria como ciência é absolutamente anticientífico, em nenhum conceito de ciência cabe admitir a Maçonaria como uma delas. A Maçonaria incentiva o estudo da ciência, incentiva a prática das artes, mas não é nenhuma nem outra. A afirmativa não é um landmarque, e ainda mais, é uma inverdade.

25.- Os landmarques da Maçonaria são inalteráveis. ”Nolumus legen mutari”
         É muita veleidade, no mínimo, afirmar que os landmarques que Mackey relaciona são inalteráveis. Não há dúvida que devem existir princípios fundamentais (e existem), mas relacioná-los, afirmá-los como verdadeiros, porque por si escolhidos, é pretender se tornar um Papa da Ordem.
         Alguns Irmãos chegam à infantilidade de faltar com a verdade na defesa desses landmarques, como nosso querido Irmão Rizzardo da Camino, quando afirma: “Coube a Inglaterra reunir esses landmarques e apresentá-los à maçonaria moderna...” e cita os landmarques de Mackey. Ora, a Inglaterra, tanto no tempo, da Grande Loja da Inglaterra e Grande Loja de York, como depois da união, formando em 1813 a Grande Loja Unida da Inglaterra, nunca fixou ou compilou uma relação como verdadeira, como legítima. Ela considera que os Antigos Deveres contidos nas Constituições de Anderson, em sua primeira edição, alterada posteriormente por ela, são a lei fundamental onde constam os princípios vitais da Maçonaria Moderna.
O que Inglaterra fez foi listar “oito pontos”, que exige de outras Obediências para reconhecê-las como Corpo Maçônico regular.
         Nos Estados Unidos, onde existem os maiores defensores dos landmarques, é onde existe a maior variedade de relações e compilações, cada Grande Loja lista os seus e os considera como os verdadeiros e inalteráveis.
         Os landmarques relacionados por Mackey tiveram como um de seus maiores críticos Albert Pike, que foi Soberano Grande Comendador da Jurisdição Sul do Rito Escocês Antigo e Aceito nos Estados Unidos, do qual Mackey foi Grande Secretário Geral. 
         No Brasil, chegou a constar da Constituição dos Grandes Orientes. Felizmente, quando estávamos no Grande Oriente de São Paulo, dissidente, atual Grande Oriente Paulista, em 1982, conseguimos excluí-lo. E, no Grande Oriente do Brasil foi escoimado de sua Constituição em sua última reforma, em 1991, onde consta atualmente a exigência dos landmarques, mas sem citar qualquer deles, ficando a cargo da Loja ou do Rito escolher qual deles adotar.
         Efetivamente, o problema dos landmarques é insolúvel, porque a maioria pretende tornar a Maçonaria, a seu modo, num grupo dogmático em que só a sua vontade seja válida, pretende infirmar princípios fundamentais na Maçonaria que são a Busca Constante da Verdade, a Liberdade Absoluta de Pensamento, a Liberdade Absoluta de Consciência.                                    
                                                                 
Antonio Onías Neto, Vª Ordem, Gr.·.9
 M.·. I.·.
Grande Inspetor do Rito Moderno o Francês  
Past Soberano Grande Inspetor Geral
Supremo Conselho do Rito Moderno - Brasil

"Gran Logia del Lejano Oriente, Islas Filipinas" bajo los auspicios del "Supremo Consejo del Grado 33° y Último del Rito Escoces Antiguo y Aceptado de las Islas Filipinas: una materialización de la excelencia."

A medida que nos acercamos al primer aniversario de la Instalación de esta Potencia Masónica, la "Gran Logia del Lejano Oriente, Islas Filipinas", bajo la dirección y auspicios del "Supremo Consejo del Grado 33° y Último del Rito Escoces Antiguo y Aceptado de las Islas Filipinas", miembro de la "International Confederation of Supreme Councils of 33º degree, Ancien and Accepted Scottish Rite" (ICSC) se ha efectuado un gran trabajo en promover los más altos estándares en la conducción de sus labores masónicas en estrecha adhesión a los rituales utilizados en esta prestigiosa Confederación Internacional con el actual "Supremo Consejo del Grado 33º y Último del REAA de la islas Filipinas" bajo la dirección del MPSGC y Gran Maestro de la Orden Mon Caballero 33° y los Venerables Maestros. de las RR. LL. "Dr. José P. Rizal No. 19", "Siete Lagos No. 15" y "León del Oriente No. 65", y que junto con todo el resto de Hermanos, se mantiene unida y fuerte.

Nos sentimos orgullosos de su ejemplar dedicación para alcanzar los más elevados valores de la Orden, fieles a sus principios, usos y costumbres. ¡Enhorabuena!

Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
M.·. I.·.
Gran Comendador del Soberano Gran Consejo de los Príncipes del Real Secreto de España, Rito de Perfección.
Gran Canciller para Europa del Gran Oriente Nacional Colombiano
Miembro Honorario del Soberano Supremo Consejo del Grado 33 para el Escocismo de la República del Ecuador
Miembro Honorario del Supremo Consiglio del 33º ed Ultimo Grado del R.S.A.A. per l’Italia e sue Dipendenze
Miembro del Suprême Conseil du 33e Degré pour la France du Rite Ancien et Accepté (Cerneau's Rite)
Pasado Presidente de la Confederación Internacional de Supremos Consejos del Grado 33º del R.·. E.·. A.·. A.·.
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM
Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador
Miembro Honorario del Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa-Cruz de Portugal - Gran Capítulo General del Rito Moderno y Francés de Portugal
Miembro Honorario de la R.·. L.·. Estrela do Norte nº 553 del Grande Oriente Lusitano
Masonólogo

19 abril 2024

Consideraciones sobre Cuadros de Logia de Tercer Grado (y parte 3)

Prosigamos con diversas consideraciones herméticas y alquímicas a propósito de elementos rituales expresados en distintos cuadros de Logia de Tercer Grado que, si bien reitero mi particular oposición en cuanto a su primigenia génesis, creo interesante conocer al menos algunas de sus lecturas e interpretaciones que, a pesar de su mayor o menor lejanía en la certitud histórica, bien merecen una reflexión como soportes de meditación cumpliendo a tal efecto dicha labor simbólica, como elementos vivos, mutables (por qué no) y en permanente examen, aunque con frecuencia sus conclusiones o lecturas haya que filtrarlas para evitar excesos (de los que se ha hecho uso y abuso) y extraer alguna que otra luz de la que empaparnos, eso si, cum grano salis.

Los seis cráneos

Las dos tibias cruzadas bajo un cráneo son el símbolo de la victoria sobre la muerte, siendo el cráneo un jeroglífico de la putrefacción alquímica que, en unión con esta cruz, nos indica que por esta corrupción, la del antiguo hombre renacerá el nuevo hombre.
En la tumba, reencontramos en algunas representaciones seis cráneos, dado que antes de ser resucitado, nuestro padre Hiram era una creación incompleta, como la de los seis días del Génesis. Tras ese senario, hace falta un séptimo día, en que Hiram resucita de su tumba, se incorpora, y permite que el templo sea reconstruido.
Si bien esa precisión en cuanto al número de días es inconcreta en las instrucciones continentales de grado en lo relativo a la Leyenda (que no en los quince que aparece en el Prichard de 1730), es obvio por otra parte que el número característico de la maestría es el siete, que de entre otras más arduas y complejas argumentaciones simbólicas y numerológicas, se desprende aquella que nos propone que la verdadera creación se hace en los siete días descritos en el libro del Génesis. Así, por ejemplo, según el Regulador del masón, el Maestro tiene «siete años y más" porque el Templo se edificó «en siete años y más» como tiempo empleado por Salomón.

La rama de Acacia

Acacia es una palabra de origen griego que significa “inocencia”, “bondad”, literalmente “sin mal”, de a privativa y Kakos. El tabernáculo fue hecho de esta madera de acacia.
La rama de acacia permite a los nueve maestros descubrir el lugar donde se encuentra la tumba de Hiram.
Es muy curioso ver como aparece también cambiado ese número en novenario del quince original al igual que sucediera en el quinceavo día del encuentro del cuerpo. Ese cambio implica un grave error en la posterior lectura e interpretación simbólica asociada en la génesis de la Leyenda de inicio, vinculada a la alegoría del entorno cercano de Jesús en cuanto a su discipulado y entorno femenino vinculado a su figura, error que va más allá de la pura lectura simplista o religiosa puesto que difumina en gran medida ese arquetipo divino del hombre que es Hiram, y por tanto, el mismo Jesús de Nazareth en cuanto a ideal de perfección, y por tanto el Dios/concepto de lo bello, bueno y justo en potencia y presto a manifestarse. Esta interesante e imprescindible lectura debe hacerse más allá de todo prejuicio o posicionamiento doctrinal, y su obviedad a la ligera me parece inapropiada.
Volviendo al "errático novenario", la acacia es la primera cosa que dichos "buscadores" aprecian en estos misterios y es la razón por la cual, en el grado de aprendiz del Ritual de la masonería egipcia, se dice que la acacia es "la primera materia". También, en el grado de compañero nos aparece escrito:
La acacia que se nombra asociada al grado de maestro de la masonería ordinaria no es otra cosa que esta materia preciosa.
Conocer la primera materia de la obra hermética es acceder a la tumba donde duerme nuestro mismo padre Hiram, siendo él mismo la primera materia de la obra, que deberá convertirse en la materia de los filósofos y la piedra filosofal.
Véase pues en esta lectura, un giro que va más allá, en una clara alusión a la acción de transmutación post- teofágica, cuasi mágica y mística capaz de transformar per se. Permítaseme discrepar de la ilusa pretensión de contemplar una acción supra-humana que ipso facto regenere sin esfuerzo, dolor o perseverancia sin atender a razonar que, además del psicodrama vivencial (una pequeña puesta a nuestro gran interior) esta propuesta de Hiram (Cristo u Osiris) resucitado y realizado no es más que una directriz de actitudes, valores y normas que pautan todo un código ético de largo recorrido.

Una gran parte de la literatura doctrinal masónica también afirma que la rama de acacia se identifica con la rama dorada de la Eneida (VI, 136 y sig.):

Se considera que el sexto canto de la Eneida es una descripción de los misterios. Así, la rama de oro, correspondería a la acacia de los masones.
Es la rama que le permite al héroe Eneas descender a los infiernos herméticos donde su padre Anquises “revelará la edad de oro”. También en masonería, el padre en la tumba es Hiram Abi, "mi padre Hiram"; la rama de acacia es así el jeroglífico de su primer estado o la primera materia alquímica. Para resucitarlo, hay que descender en nuestra propia tumba, pero esto no se hace sin guía: la Sibila guía a Eneas, a semejanza del «Hermano Terrible» que guía al candidato a la maestría.
Es por ello que algunos diccionarios masónicos expresan que aquel que conoce la acacia puede decir:
“Estuve en la tumba, salí de ahí levantándome de entre los muertos y siendo regenerado, tengo derecho a la vida eterna.”

No deja de ser una lectura interesante y sofisticada del “poder” plasmado en lo que supuso ese paralelismo, o mejor, substitución simbólico-vegetal de la original Teofanía de la Zarza Ardiente vivida por Moisés en donde el insignificante arbusto, símbolo otrora de humildad, aparecía contenedor de la propia divinidad y magnificencia en un fuego permanente, como el Cristo, el Ungido, en el interior del ser humano, mostrándonos de pleno ese simbolismo de luz, energía y pureza cuasi perenne en todas las tradiciones culturales y que tan hábilmente fue incorporado en el Corpus ritual del arte de memoria masónico, capaz de sobrevivir, mutar y ser transmitido en todo tipo de corrientes espiritulistas o filosóficas, con independencia de su hábitat religioso, ya fuera entre las distintas corrientes del momento o en medio de la convivencia con diferentes escuelas gnósticas u otras variadas órdenes esotéricas y herméticas, como la Rosacruz a partir del XVII.
Un mensaje apto y moldeable para todos los públicos y gustos, ya fueran deístas, unitarios, trinitarios, ateos u otros.

Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
M.·. I.·.
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM
Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador
Miembro Honorario del Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa-Cruz de Portugal - Gran Capítulo General del Rito Moderno y Francés de Portugal
Miembro Honorario de la R.·. L.·. Estrela do Norte nº 553 del Grande Oriente Lusitano
Gran Canciller para Europa del Gran Oriente Nacional Colombiano
Miembro Honorario del Soberano Supremo Consejo del Grado 33 para el Escocismo de la República del Ecuador
Miembro Honorario del Supremo Consiglio del 33º ed Ultimo Grado del R.S.A.A. per l’Italia e sue Dipendenze
Miembro del Suprême Conseil du 33e Degré pour la France du Rite Ancien et Accepté (Cerneau's Rite)
Pasado Presidente de la Confederación Internacional de Supremos Consejos del Grado 33º del R.·. E.·. A.·. A.·.
Muy Poderoso Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo del Grado 33º para España del Rito Antiguo y Aceptado (Rite de Cerneau)
Gran Comendador del Soberano Gran Consejo de los Príncipes del Real Secreto de España, Rito de Perfección.
Masonólogo

Consideraciones sobre Cuadros de Logia de Tercer Grado (parte 2)

Antes de proceder a un análisis muy acertado bajo mi punto de vista de Patrick Négrier sobre un cuadro de Logia de Tercer Grado publicado por Gabriel-Louis Pérau en l’Ordre des francs-maçons trahi (1745), y considerando que históricamente Hiram surgió como una figura alegórica de Jesús de Nazareth, proceso obvio dado el contexto calvinista y por tanto cristiano en la génesis ritual de la moderna Francmasonería, pero por otra parte tendente a aglutinar ecuménicamente variadas sensibilidades religiosas incluida el ateísmo, capaces de generar una válida atracción y convivencia tras nefastos episodios de enfrentamientos religiosos y que empujaba a la búsqueda y construcción de un lenguaje óptimo consensuado cuyo mensaje final fuera ética y moralmente aceptado y compartido por todos) a la que se incorporó toda una simbólica paralela con una amplia lectura (véase el papel de la acacia como substitución a la teofanía bíblica de la zarza ardiente y que perfectamente encajaba en otras lecturas simbólicas pertenecientes a diversas culturas donde las plantas han ofrecido muchas y variadas interpretaciones al uso y al gusto), propondremos previamente una lectura de otros muy utilizados cuadros de logia tal vez más orientada en una supuesta tradición alquímica y referida a antiguos misterios que si bien no comparto en lo personal, creo que supone un buen ejercicio simbólico en cuanto al análisis y descomposición del mensaje inherente del contenido que aparece en estos cuadros de Logia y cuyos elementos merece la pena conocer y valorar.

La Transmisión

Todos nosotros en nuestro interior llevamos a un maestro que debe despertarse, es el núcleo divino, para algunos, de todo ser humano. Está tumbado en una tumba, como Osiris. De ahí el sentido de la expresión platónica (sôma sêma), «el cuerpo es una tumba» para el dios sepultado en la carne, que la masonería llamó a Hiram. Sin embargo, los misterios masónicos de tercer grado van más allá de este primer misterio para centrarse sobre el objetivo final de toda realización hermética.
Es aquí donde la masonería revela según algunos toda su herencia alquímica ya que el tercer grado nos muestra que el fin esencial de toda sociedad iniciática es la transmisión: el maestro debe morir para resucitar en un discípulo, cosa indispensable para que una orden iniciática permanezca viva.
En efecto, si nadie no recibe el don tangible que salva de la muerte, la cadena iniciática se interrumpe, y los maestros, no teniendo más hijos, se retiran de este mundo. Entonces, sólo se quedan los símbolos, las abstracciones filosóficas o esotéricas, un ideal social y una moral. Nada de todo esto permite a Dios (lo divino, lo bueno, bello y justo, al ideal de perfección, o cualquiera de sus múltiples acepciones y/o concepciones arquetípicas o modélicas) encarnarse en este mundo, ni a nadie para ser salvado. De ahí la importancia de la transmisión efectiva.
El hermetista contemporáneo Emmanuel d' Hooghvorst se inclinó este tema capital, a propósito de un pasaje del Zohar:

¿Y de donde sabemos que Jacob no murió? Del versículo: «Porque estoy contigo» (Jeremias I, 8)... es decir que su Señor vino para asociarse con él en su generación de abajo... Y «Jacob volverá…». Rabí Isaac dijo: Los compañeros le mantuvieron de pie... Según que su descendencia está viva, él también, está vivo.

E. de Hooghvorst nos da misterio de la transmisión masónica, la llave de comprensión ya sea hebraica o masónica:

« Los compañeros…., en arameo haberaya; esta palabra puede ser empleada para designar a los miembros de una hermandad o de un orden de compañeros del maestro, que se transmiten su enseñanza y su vida. Pensaremos muy naturalmente en ciertos rituales de muerte y de resurrección al fin de los cuales el maestro se considera que resucita en su discípulo. Está escrito así: «Los compañeros lo mantuvieron de pie, es decir viviendo, en este mundo».

Parece evidente que la cábala hebraica y la buena alquimia hablan el mismo lenguaje que los rituales masónicos, y en el caso presente, ellos nos señalan el secreto de la transmisión dándonos a entender el sentido profundo del ritual de tercer grado. La puesta en escena del ritual quiere que el candidato a la iniciación se halle en estado de descubrir que el maestro se consagra a aquel que será su hijo, transmitiéndole así el don de la vida eterna, con el fin de resucitar en él.
Es por eso que E. d' Hooghvorst escribe: «los compañeros del maestro, que se transmiten su enseñanza y su vida… Según el Zohar, «los compañeros lo mantuvieron de pie». De pie, ya que por los cinco puntos de la perfección, el maestro resucita en uno de ellos. Aquí se acaba el trabajo del maestro - la transmisión o la multiplicación alquímica - y comienza la de su hijo creado no de carne sino de espíritu. Este hijo debe mantener al padre vivo «en este mundo», con el fin de que la orden no zozobre en la muerte de la letra o de los ritos. Tal es el sentido de la exaltación en el grado de maestro.
Estas palabras del Zohar, comentadas por la pluma de Emmanuel d' Hooghvorst, dan la llave de la comprensión de la naturaleza de la masonería así como de su función en este mundo, tanto para los tiempos pasados como para los tiempos presentes, según algunos.

Debo confesar que a día de hoy mi visión con lo aquí expuesto no la comparto plenamente, y que la razón, origen simbólico y ritual, así como el contenido y mensaje subyacente en este grado son otros diversos en su génesis y con una finalidad más cercana y próxima de descifrar.
Tal vez el ser humano, tan apasionado por lo oculto y mistérico, haya querido ver una realidad supra-humana en la transmisión, aunque ya de por sí, tiene suficiente legitimidad y peso específico el “simple” sacrifico y renuncia a lo pasional y subyugante, tras cuyo esfuerzo ejemplar, renace un nuevo hombre a imagen y semejanza de un modelo que, aunque tal vez mítico o ficticio, representa el ideal de aquello perfecto y nos acerca a la libertad. Esa es la grandeza en el regirse del Maestro y la enseñanza a transmitir al discipulado que, redescubriendo sus potencialidades, trabaja por su desarrollo en un mundo con valores compartidos y de respeto por la riqueza en la pluralidad liberándose del ego desmesurado, convirtiéndose en un ser social y solidario a medida que se perfecciona individualmente.

Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
M.·. I.·.
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM
Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador
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Muy Poderoso Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo del Grado 33º para España del Rito Antiguo y Aceptado (Rite de Cerneau)
Gran Comendador del Soberano Gran Consejo de los Príncipes del Real Secreto de España, Rito de Perfección.
Masonólogo

Consideraciones sobre Cuadros de Logia de Tercer Grado (parte 1)

Se considera tradicionalmente que la masonería practica, en cada uno de los grados, unos rituales que ponen en escena los misterios iniciáticos correspondientes. Lo que es ampliamente discutible, es lo ancestral de la práctica en la forma de transmisión de dichos misterios, e incluso el objeto/mensaje en sí mismo transmitido aunque hayan podido beber para la composición de sus formas, de modelos pertenecientes a pasadas o antiguas civilizaciones poseedoras de mitos y leyendas que pretenden dar a entender su cosmogénesis o dar respuesta a una realidad trascendente.
En estos rituales, reencontramos ciertos gestos, posiciones y desplazamientos, así como palabras que son, en realidad, las palabras sagradas y de paso. Otro elemento importante es el «Cuadro de Logia», una representación iconográfica donde son resumidos los secretos de cada grado.

Aunque el repertorio iconográfico de la masonería haya variado durante los siglos, los componentes esenciales de cada uno de tres grados universales y fundamentales (aprendiz, compañero y maestro) no han sufrido cambios importantes; no hay pues diferencias significativas entre los diversos cuadros de un mismo Grado.
Vemos primero que el Cuadro de Logia de Maestro está dispuesto de tal modo que Hiram, acostado en el sarcófago, tenga la cabeza en Occidente y mire hacia Oriente; el norte se sitúa pues en su izquierda.
En masonería, y aunque las lecturas hayan mutado con el tiempo, Hiram representaba dos aspectos de la divinidad, si bien esta divinidad quedaba libre de definición doctrinal o derivaba de un deísmo acorde a la Religión Natural: el primer aspecto lo vincula a la vida celeste que baja a este mundo (el mundo que es el hombre) para construir allí el templo pero también al dios sepultado en la tumba del cuerpo, y que debe resucitar, ambos aspectos muy presentes en el tercer grado.

La Palabra de Maestro

En la masonería moderna, el nombre aparece por primera vez en el manuscrito Dumfries n ° 4, de 1710, cuando es cualificado de "maestro masón". La «tumba del maestro Hiram» se percibe en el manuscrito Wilkinson de 1727, y la primera descripción de una elevación (resurrección) del cuerpo de Hiram por medio de la palabra de maestro se encuentra en el manuscrito Graham de 1726.
En la tentativa de levantarlo, uno de los maestros dice: "morrow in this bone”, «médula/tuétano en este hueso».
La obra de Samuel Prichard, Masonry dissected, editada en Londres en 1730, contiene la leyenda completa de Hiram. Encontramos allí también una descripción de los "cinco puntos de compañero" o "de perfección". Desde entonces, en todos los rituales de tercer grado, la “resurrección” de Hiram es asociada con la palabra de maestro y con los "cinco puntos de perfección".
Según un manuscrito de 1725, “The Whole Institutions of freemasons opened”, la palabra de maestro es Magboe and Boe, lo que, según el ritual, significaría: morrow in the bone, «la médula/tuétano en el hueso».

Durante el siglo XVIII, la palabra de maestro tomará diversas formas: Mahabon, Moabon, así como una gran variedad de grafismos, que sólo hicieron que aumentar la disparidad fonética y semántica.
Ciertos autores afirman que Mahabon o Moabon y sus variantes son una deformación del hebreo mah haboneh.
F-H. Delaulnaye, un masón francés de principios del siglo XIX, informa que el sentido de Moabon es «del padre», ya que un francmasón se convierte, por el hecho de su recepción al tercer grado, en el hijo y el sucesor de Hiram. Por otra parte, El Tuileur de Vuillaume afirma que Moabon proviene del hebreo moab, porque ab, significa padre.
Sea la que sea, la palabra de maestro aparece siempre asociada a la putrefacción: la carne se separa del hueso, la carne es corrompida, «podrido hasta el hueso», etc. Pero decimos también: hay médula en el hueso...
La idea subyacente es por una parte que las médulas/tuétano están vivas y por otra parte que la carne está corrompida. La confusión que reina entre los nombres del grado de maestro es por cierto, real. Sin embargo, si examinamos atentamente los rituales, y aunque los elementos que hacen referencia a la corrupción estén asociados con la palabra sagrada de la maestría, esto no significa necesariamente que sean una traducción. En el momento en el que se levanta al maestro Hiram, decimos solamente: la c…. se s…. del h….. Hay asociación de conceptos, no necesariamente traducción.
Otra palabra de maestro utilizada en masonería, Mac-B….c, figura en un ritual francés de 1730, y se utiliza en el rito francés o moderno. También le atribuimos orígenes múltiples y significados, aunque ciertos autores consideren que no signifique nada en absoluto, en ninguna lengua. Para el masón inglés Thomás Payne (1737-1809), es un nombre de origen céltico: hijo (mac) de la viuda (b…c). Esta interpretación concuerda bien con su tesis sobre los orígenes druídicos de la masonería inglesa. Aunque inexacta no contradice de ningún modo a las otras y se integra bien en el contexto simbólico del grado de maestro.
En la obra ya citada de Prichard, encontramos el grafismo Machbenah y le atribuimos el sentido siguiente: el constructor ha sido matado.
Una obra inglesa publicada en 1751, “La Maçon démasqué”, cita el término Mac B….c y afirma que significa "la carne se separa de los huesos". Arturo Reghini, en 1922, le atribuye un origen hebraico y traduce por œdificantis putrido, «la putrefacción, (maq) de aquel que edifica (boneh).
El verbo Benah significa también engendrar, de modo que Mac-benah podría traducirse en «engendrado de la putrefacción», lo que sería una alusión clara a la muerte y a la resurrección de Hiram. En este sentido, la interpretación de Reghini se revela aceptable, y se integra perfectamente en el misterio del tercer grado.
Finalmente, los documentos franceses del siglo XVIII afirman que la antigua palabra sagrada de la maestría era J…h, que ha sido perdida (mejor decir substituida por prudencia) y que a los masones les incumbe reencontrarla. Según G-L. Perau, en su obra “El Secreto de los francmasones”, publicado en 1745, el Tetragrama fue escrito sobre el sarcófago de Hiram porque «tal era la antigua palabra de maestro», afirmación que queda también formalmente recogida con la elaboración del Régulateur du Maçon, en su ritual de Tercer Grado.


Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
M.·. I.·.
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Masonólogo

Consideraciones sobre Cuadros de Logia de Tercer Grado (Introducción)

Con gran tristeza fuimos testigos de la desaparición, ya hace unos cuantos años, del Magazine Prismes Hebdo, dirigido por Johan Dreue.
Este interesantísimo espacio nos ofrecía una amplia variedad de trabajos muy serios dedicados a diversos Campos vinculados a la Tradición: Hermetismo, Arquitectura Sagrada, Ciencias Humanas y Filosofía y, como no, un elevado volumen de excelentes trabajos y dossiers firmados por plumas de gran talla como Négrier o Keystone, dedicados muy especialmente a unas investigaciones que desembocaron en obras culminantes masonológicas aquí expuestas en distintas ocasiones.

Esta apasionante site poseía un espacio que bajo el título “Initiations” nos abría un fascinante mundo de informaciones sobre diferentes vías iniciáticas manifestadas en Europa a través de la presentación de diferentes grupos representativos: desde asociaciones de conocimiento o académicas, diferentes ramas francmasónicas, redes de interés ecológico o agrupaciones de iniciativas locales, en definitiva, pretendiendo estar a la altura de todo aquello capaz de “iniciar” hacia la esperanza de que “otro mundo es todavía posible”. Recuerdo una sección biográfica consagrada a Désaguliers abordada con una amplitud, rigor y análisis exquisito. Esta inmensa base de datos, estudios, reflexiones y consideraciones, gozaba de un elevado rigor en su desarrollo expositivo y en sus fuentes analíticas, sobretodo a nivel historicista, tal vez sin duda, debido al rigor y calidad de los autores implicados.
Este espacio (o algunos de sus miembros) galvanizó la iniciativa de un proyecto serio y sobrio sobre la reactivación o renacimiento del “Rito del Mot de Maçon” (Mason Word) con una Asociación que le daba soporte desde diversos ámbitos (histórico, estructural, masonológico, simbólico, etc.) con sede en la occitana y mítica Lunel (localidad cercana a Montpellier con un bellísimo Templo masónico, por cierto).

Este Rito de máxima pureza e incontestablemente Rito de los Modernos presenta sus formas rituales primeras oscilando desde el Edimburgo 1696, hasta el Th. Wolson 1751, antes de la transformación de este último en forma de los rituales que sirvieron como estribos lanzadera para los sistemas de altos grados.
El Mot de Maçon, compuesto exclusivamente de tres únicos Grados, donde no ha lugar prolongación ni extensión alguna más allá del tercer Grado, siendo éste el alfa y omega y la realización máxima de la meta masónica, tiene a día de hoy su forma más parecida en el Rito Francés al Régulateur du Maçon (obviamente despojado de toda proyección ulterior en Órdenes de Sabiduría) y con elementos mutados o transgredidos históricamente como los 9 por los 15 de sus orígenes en la leyenda Hirámica.

Tal vez esa sencillez y belleza por lo sobrio, ese amor por conservar su contenido original, esencial y fundamental que devino ecuménico y latitudinario con la formación de la Gran Logia de Londres ha sido su hándicap (ver en este mismo Blog las opiniones de Bésuchet de Saunois sobre el afán y el ansia humana por la proliferación de los Altos Grados). Útil ritual de una asociación perteneciente a un entorno ilustrado, aunque prestado del operativismo, y coexistente con parte de él en principio por necesidad de fundirse y confundirse con este, buscando quizás una legitimidad histórica ficticia y/o camuflada, deseoso de encontrar el envoltorio formal que contuviera la visión universal del deseo humano abierto al espíritu sin renunciar a la ciencia, abriendo puertas, dimensiones y visiones hasta entonces desconocidas, procuró dar luz en la obscuridad de la intolerancia religiosa, tendiendo puentes sin fin hacia horizontes insospechados para el ser humano, más próximo a desentrañar los secretos del Universo y, tal vez, entender el lenguaje de ese Gran Arquitecto para algunos, o para otros, hacerlos cómplices y codescubridores de las causas primeras fenoménicas.

En la actualidad, la única logia de la que tenemos referencia trabaja en Mot de Maçon (Mason Word) es la Logia escocesa de Haughfoot, que intenta aplicar formas rituales que datan de la época de su creación en 1702. Una segunda Logia lo hará en España con el Wilson 1751.

En las próximas entradas, abordaremos ya de lleno esas consideraciones sobre cuadros de Logia de Tercer Grado que deseamos sea de su interés.


Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
M.·. I.·.
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM
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Miembro Honorario del Soberano Supremo Consejo del Grado 33 para el Escocismo de la República del Ecuador
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Muy Poderoso Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo del Grado 33º para España del Rito Antiguo y Aceptado (Rite de Cerneau)
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Masonólogo

18 abril 2024

El GRADO 33° de Simón Bolívar

En los últimos años han aparecido evidencias sobre la alta jerarquía masónica del Libertador Bolívar, la cual no se limitó al Grado de Maestro, sino que llegó a la cúspide del escocismo, que es el Grado 33°. Este tema ha generado diversos puntos de vista contrapuestos basados en argumentos históricos sobre determinados eventos, pero que al fin y al cabo, y siguiendo el proceder de las elevaciones masónicas concedidas a altas personalidades, no dejan de ser anecdóticas estas trabas, pues de facto, se ejecutaron o fueron avaladas a posteriori, método nada atípico en el XVIII tanto en el continente americano como en el europeo, máxime en tiempos convulsos y de guerra.

El Libertador Bolívar, en 1823, había logrado indiscutible prestigio continental. Su nombre ocupaba con frecuencia la primera plana de los diarios más acreditados de los Estados Unidos, Inglaterra y Francia. Una persona con esa bien ganada fama, siempre es merecedora de los más altos homenajes, principalmente de instituciones como la masonería que rinde culto permanente a los valores morales e intelectuales del hombre. Por eso no tiene nada de raro que el escocismo le haya otorgado los más elevados Grados Filosóficos, como hoy lo hacen las Universidades con los títulos de "Doctores Honoris Causa", con los personajes ilustres. En el Museo Masónico de Nueva York, junto con muchas de las reliquias masónicas de los héroes de la Independencia de las América, se exhiben el mandil y el collarín del Libertador Bolívar, con los ornamentos propios del Grado 32°.
Al respecto señaló un erudito masón norteamericano en una revista de la Gran Logia de Nueva York, que en los agitados años de la guerra de la Independencia, los grandes jefes, acumularon tal suma de poderes, que era perfectamente natural que les confirieran de un solo viaje los más altos grados del escocismo. El Libertador Bolívar, no sólo era insigne héroe militar, sino extraordinario político, gran estadista, literato y pensador.
Tenía méritos sobrados y brillantes para llevar en el pecho el collarín del Grado 32°. Por eso se explica que en el Museo Masónico de Nueva York, estén las referidas reliquias masónicas del Libertador.
Pero el historiador masónico venezolano, Celestino B. Romero, llegó más lejos. Después de una exhaustiva investigación, consiguió reunir suficientes pruebas, para informar en un libro que al Libertador Bolívar le fue otorgado el Grado 33°, o sea el último del Rito Escocés Antiguo y Aceptado.
 
Celestino B. Romero, fue Gran Maestro de la Gran Logia de la República de Venezuela y Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo del Grado 33° para la República de Venezuela.
Estudioso y dedicado a la investigación de la historia masónica, tenía acceso a los archivos de la Orden donde se guardan viejos y desconocidos papeles, algunos con antigüedad de más de 170 años.
En una de sus visitas al vetusto archivo, hizo un sensacional hallazgo. Encontró un amarillento documento que revela que en el año1823, llegó a Caracas el l:. y P:. H:. José Cerneau, alto dignatario (Pasado MPSGC y Soberano Gran Comendador Honorario ad vitam) del Supremo Consejo de los Estados Unidos de América, sus Territorios y Dependencias, comisionado con la misión expresa de Instalar el Supremo Consejo Nacional Colombiano y el Gran Oriente Nacional Colombiano, aprobada la previa súplica de los más representativos masones de la entonces Gran Colombia, así como de conferir los máximos honores a los masones que se distinguieron en la lucha por la libertad de la Gran Colombia. El I:. y P:. H:. José Cerneau, investido de amplios poderes, en nombre del Soberano Gran Consistorio de los Jefes de la Alta Masonería de los Estados Unidos y ratificado por su Supremo Consejo anexo, según consta en el Boletín del Archivo Nacional en su número 2, publicación que dirigía el prestigioso historiador Vicente Dávila, en el mes de abril de 1824, instaló en diversos cuerpos a los siguientes Masones Grados 33°; Diego Bautista Urbaneja, Carlos Soublette, Andrés
Narvarte, Lino de Clemente, Manuel M. Quintero, José de España, Vicente del Castillo, J. Porfirio Iribarren, José Marra Pelgrón, José Manuel Landa, Francisco Vicente Parejo, José Gabriel Lugo, José Manuel Morales, Santiago Mariño, Tomás José Sanabria, Marcelino de la Plaza, Felipe Estévez, José Remigio Martín, Ramón Landa, José Marra Lovera, Gerónimo Pompa, José Manuel Rivero, Manuel Cala, Juan José Cande, Francisco Carabaño, Judas Tadeo Piñango, Juan Bautista Monserrate, José Marra Ponce, Joaquín Tellechea, Manuel Vicente Huizi, Juan Maimó, José Santiago Rodríguez, Simón Bolívar, Rafael Lugo, Francisco Conde, José Manuel Olivares, José Cordero, Carlos Cornejo, José Marra de Rojas, Antonio Febres Cordero, José Marra del Castillo, Andrés Caballero, Juan M. Barry, George Woudwery, Leonardo Jiménez, José Tadeo Monagas, Diego Vallenilla, Manuel Maneiro, José Francisco Bermúdez, José Antonio Páez, Juan Bautista Arismendi, Manuel López de Umérez, Francisco Aranda, José Austria, Leonardo de Lorenzy, Matras Padrón, Rafael Guevara, Manuel Echeandía, Juan Escalona, Valentín Osío, José Manuel Gonell, Santos Michelena, José de Lima, Pedro Gual, Carlos Padrón, José Grau, Miguel Vargas, Esteban Escobar, Manuel Muñoz, Rafael Urdaneta, Ramón Machado, Agustín Armario, Tomás Yánez, Andrés Torrellas, Pablo de Michelli, Fernando Peñalver, Pedro Briceño Méndez, Rafael Hermoso, Juan Bautista Dalla Costa, José Freyres y José Blanco (Presbítero). 
De acuerdo con esta lista publicada en abril de 1824 en el Boletín del Archivo Nacional y corroborada por las investigaciones que llevó a cabo el I:. y P:. H:. Celestino B. Romero, el Libertador Bolívar, si obtuvo el Grado 33º sin duda alguna.

Es absolutamente recomendable leer a fondo los estudios plasmados en las obras del ya citado historiador Celestino B. Romero como "Raíz Histórica de la Masonería en Venezuela", o de Américo Carnicelli en "La Masonería en la Independencia de América, Tomo I", entre otros materiales e investigaciones masonológicas que podemos consultar en los Archivos centrales de la Biblioteca Nacional de Francia.

Joaquim Villalta, Vª Orden, Gr.·. 9, 33º
M.·. I.·.
Director de la Academia Internacional de la Vª Orden - UMURM
Gran Orador del Sublime Consejo del Rito Moderno para el Ecuador
Miembro Honorario del Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa-Cruz de Portugal - Gran Capítulo General del Rito Moderno y Francés de Portugal
Miembro Honorario de la R.·. L.·. Estrela do Norte nº 553 del Grande Oriente Lusitano
Gran Canciller para Europa del Gran Oriente Nacional Colombiano
Miembro Honorario del Soberano Supremo Consejo del Grado 33 para el Escocismo de la República del Ecuador
Miembro Honorario del Supremo Consiglio del 33º ed Ultimo Grado del R.S.A.A. per l’Italia e sue Dipendenze
Miembro del Suprême Conseil du 33e Degré pour la France du Rite Ancien et Accepté (Cerneau's Rite)
Pasado Presidente de la Confederación Internacional de Supremos Consejos del Grado 33º del R.·. E.·. A.·. A.·.
Muy Poderoso Soberano Gran Comendador del Supremo Consejo del Grado 33º para España del Rito Antiguo y Aceptado (Rite de Cerneau)
Gran Comendador del Soberano Gran Consejo de los Príncipes del Real Secreto de España, Rito de Perfección.
Masonólogo